Travessia Pirineus 2006

Descrição da Travessia em Autonomia dos Pirineus em Agosto de 2006

Wednesday, October 11, 2006

Etapa 15 - De Erratzu a Hondarribia - 1/Setembro/2006

Erratzu – Hondarribia
77Km – 8hrs40m
Temperatura [Min/Max – Med]: ND
Altitude [Acumulado – Max]: 2150 – 815


Mapa da Etapa



Altimetria


Comentários do Dia

Último dia. Depois da maratona do dia anterior, tínhamos mais uma longa etapa com 80Km.

O dia, ainda no camping, começou com alguns problemas nos suportes do porta-alforges do ZP que nos fizeram sair um pouco mais tarde do que o planeado. A primeira parte consistiu numa sequência de collados com inclinações brutais: No inicio em cimento e posteriormente em pistas muito difíceis. As descidas foram feitas por pistas com alguma lama entre arvoredos muito bonitos que estavam com um aspecto algo sombrio devido ao dia muito húmido e às neblinas. Quando chegámos a Etxalar no km 35, estávamos já cansados, a etapa estava a ser muito dura.

A partir de Etxalar restava cumprir a última etapa até Hondarribia, que a julgar pelos números não nos impressionara: 1000mts de ascensão em 45Km.Puro engano! Os collados de Lizarreta e depois Venta Yasola e Poiriers mostraram ser talvez dos mais duros de toda a travessia, com abundância de rampas em cimento e trilhos com calhau onde foi preciso empurrar a bicicleta. As descidas foram sistematicamente feitas por trialeiras, que mesmo para caminhos pedestres era muito difíceis. Em particular a descida de venta Yasola. A travessia conforme o ZP previu foi muito desafiante mesmo até aos últimos kms.

Chegamos a Hondarribia para a foto na praia, o flash foi utilizado, bem significativo do adiantado do dia. A última etapa foi seguramente a mais dura de toda a travessia.

JS
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O Último Dia! Já só falta etapa e meia para o fim.

Com a reparação aos alforges acabámos por sair tarde, já depois das 11hrs. Como me recordava, é uma etapa duríssima. Rampas muito inclinadas, descidas em trilhos impossíveis de fazer e um tempo muito húmido contribuíram para fazer desta etapa uma das mais duras de toda a travessia.A distância e uma cota máxima relativamente baixa, 800mts, escondem uma realidade bem diferente.

Apesar de ser uma etapa em zonas habitadas, houve poucas hipóteses de abastecimento, as Ventas já estavam fechadas e a partir de certa altura queríamos mesmo era chegar ao fim ainda de dia. A parte final é em estradas muito movimentadas e eu tenho quase tanto medo dos condutores espanhóis como dos portugueses. Serviram as últimas duas das três barras que tinha levado como ração de emergência. Mais uma vez os Pirinéus relembram-nos a não os menosprezar!

ZP


Fotos


Os zipties e a fita adesiva salavaram o dia!






À chegada, 15 dias e 1.000kms depois!

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